A ausência de identidade da pessoa em situação de rua: O processo de encobrimento da população em vulnerabilidade social extrema durante a pandemia da Covid-19

Autores

  • Adriana Cristina Alves do Amaral

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-0934/aum.v25n25p35-47

Resumo

Reconhecer-se implica em ser reconhecido? Este artigo discursa sobre a perda da identidade, a partir do fenômeno que levou milhares de pessoas a viverem em situação de rua durante a pandemia da Covid-19 e agravou a realidade daqueles que já não tinham teto, afetando pessoas de identidades, etnias e nacionalidades diversas. Buscamos com base nos conceitos de Encobrimento do Outro, Identidade e Aparofobia, sob as óticas de Dussel, Bauman e Cortina, a compreensão de como a população, em decorrência do deslocamento interno forçado, foram invisibilizados, como pessoas humanas, ao viver à margem do ideal social pregado pelo “mito da modernidade”. Como a ausência do lugar de fala os fez ser vitimizados e/ou culpabilizados pelos diferentes olhares que aqui tratamos como aparofóbicos. Por meio da revisão de literatura, construímos uma leitura dialógica, sem buscar respostas, mas caminhos ao questionarmos valores que descartam os Direitos Humanos Universais.

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Publicado

2024-07-23

Como Citar

Alves do Amaral, A. C. (2024). A ausência de identidade da pessoa em situação de rua: O processo de encobrimento da população em vulnerabilidade social extrema durante a pandemia da Covid-19 . Anuário Unesco Metodista, 25(25), 35–47. https://doi.org/10.15603/2176-0934/aum.v25n25p35-47