Para quem transcende e reascende das cinzas
Um ensaio sobre corpos transmasculinos na sociedade do cansaço
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0934/anuario.v27n27p82-98Palavras-chave:
Comunicação, Sociedade do cansaço, TransmasculinidadeResumo
Considerando a transfobia que penetra cada um dos poros ativos da sociedade, questiona-se qual o lugar desses corpos senão a margem. No caso de pessoas transmasculinas, que habitam um entre-lugar (João W. Nery) de representatividade escassa, há uma extensa lista de problemáticas que ainda estão longe de ser reconhecidas, legitimadas, discutidas. Este ensaio se propõe a trabalhar os conceitos de sociedade do cansaço e sociedade paliativa (Byung-Chul Han) no contexto da experiência de vida da população transmasculina, lançando luz sobre um lado específico de um conjunto muito grande de marginalizações que acometem essa identidade. A opção consciente pelo gênero do ensaio, numa perspectiva compreensiva, institui uma atmosfera conversacional que, como resultado, aponta para o fato de que as dinâmicas de produção e felicidade compulsória empurram as pessoas transmasculinas para uma posição ainda mais indigna e nebulosa em comparação com as pessoas cisgênero.
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