Relação entre papéis gerenciais e dominâncias cerebrais em ministros evangélicos
DOI:
https://doi.org/10.15603/roc183551-76Resumo
Tendo em vista o crescimento e a representatividade das igrejas evangélicas na sociedade brasileira, bem como a adoção de modelos empresariais no processo de gestão destas entidades, as dominâncias cerebrais dos gestores se destacam, ao lado das competências gerenciais, como vantagens competitivas neste segmento, emergindo questões relevantes sobre a atuação de seus líderes e gestores. Sabendo que as competências gerencias são mais efetivas quando exercidas em momentos apropriados e associadas aos papéis gerenciais, este artigo objetiva analisar a relação entre os papéis gerenciais assumidos pelos ministros evangélicos e as suas dominâncias cerebrais. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo com abordagem quantitativa, por meio da aplicação de um questionário de pesquisa a 359 ministros evangélicos da Igreja Presbiteriana do Brasil. Dentre os achados, os ministros demonstram-se mais inclinados ao papel de mentor - características voltadas, primeiramente, para a colaboração, e secundariamente controle e competição - e apresentaram dominância no polo cerebral emotivo/relacional - capacidades operacionais de dirigir ações, mediante cooperação comunitária, tendo aptidão para comunicação, envolvimento com pessoas, ensino e liderança carismática.
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