Distanciamento Social no Brasil: Questões Sociodemográficas e a COVID-19

Autores

  • Gabriel Horn Iwaya
  • Janaína Gularte Cardoso
  • Pablo Marlon Medeiros da Silva
  • João Henriques de Sousa Júnior

DOI:

https://doi.org/10.15603/roc1836347-375

Palavras-chave:

COVID-19. Distanciamento Social. Sociodemográficos.

Resumo

Este artigo objetiva analisar como os fatores sociodemográficos influenciam, favorável e desfavoravelmente, as crenças comportamentais, normativas e de controle acerca da adoção do distanciamento social. O método empregado foi o de levantamento on-line com amostragem não probabilística. A pesquisa contou com 786 participantes brasileiros, majoritariamente residentes na região Sul do país. Os resultados evidenciam que a distribuição das atitudes varia em função do sexo biológico e da faixa etária; a distribuição das normas subjetivas varia em função do sexo biológico e da faixa etária; e a distribuição do controle comportamental percebido varia em função da faixa etária, da escolaridade e da renda. Isso significa que mulheres, pessoas mais velhas, com maior nível educacional e com renda mais elevada são mais favoráveis à adoção do distanciamento social. Já homens, jovens, pessoas com menor nível educacional e renda mais baixa tendem a ser menos favoráveis. Essas informações podem servir para que as organizações públicas e privadas promovam o desenvolvimento de estratégias para a permanência do distanciamento físico da população no Brasil.

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Publicado

2024-07-25

Como Citar

Iwaya , G. H., Cardoso , J. G., Medeiros da Silva , P. M., & Sousa Júnior , J. H. de. (2024). Distanciamento Social no Brasil: Questões Sociodemográficas e a COVID-19. Organizações Em Contexto, 18(36), 347–375. https://doi.org/10.15603/roc1836347-375