Estratégias para o setor vitivinícola brasileiro, em contexto global: desenvolvimentos de gestão no Rio Grande do Sul e no Vale do São Francisco
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/roc.v17n33p23-72Palavras-chave:
estratégia; vitivinicultura; vinhos; global; Brasil.Resumo
Os objetivos deste artigo são: Identificar as estruturas existentes e as estratégias em curso nas empresas vitivinícolas do Rio Grande do Sul e do polo emergente do Vale do São Francisco; identificar e discutir os tipos de reflexões e ações estratégicas que norteiam as decisões nessas empresas; Identificar os impactos ambientais internos e externos nas performances econômicas das empresas; e Formular propostas estratégicas renovadas para uma maior competitividade empresarial. A metodologia utilizada centrou-se numa Grelha Integrada de Reflexão Estratégica para o Brasil (GIRE-br), que inclui um diagnóstico interno e um estudo sistêmico, designado C-A-D, pela articulação das três dimensões que envolve: Contexto, Abordagem estratégica e Desempenho; sendo ancorado em análises quantitativas e qualitativas. Foram ainda utilizados o Octógono Estratégico (OE) e a Matriz de Desenvolvimento Empresarial e Operacional Dinâmico (MADED), desenvolvidos originalmente para esta investigação. Os principais resultados identificaram três tipos de abordagens estratégicas de perfis diferenciados, um “contra modelo brasileiro” vitivinícola, descompasso entre estratégias e estruturas, baixa atratividade do setor, níveis incipientes de internacionalização, ambição estratégica conservadora, informalidade organizacional marcante e indefinição estratégica.
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