Associação entre Gestão de Escola, estresse percebido e qualidade de vida
Resumo
O objetivo deste estudo foi verificar o nível de estresse e Qualidade de Vida (QV) em 86 diretores de Escolas Municipais (16,04%
do total) da Cidade de São Paulo. Foi utilizado um Questionário sociodemográfico, Qualidade de Vida da Organização Mundial
de Saúde-Breve (WHOQOL-bref) e a Escala de Estresse Percebido (PSS-14). A partir da realização de análise descritivas, análises de
diferença entre médias (teste t-Student) e Correlação de Pearson, evidenciamos que 70,9% dos pesquisados possuem excessiva rotina de trabalho. Destes, 60,05% acredita que as condições de trabalho de um diretor influenciam negativamente na saúde pessoal. Tanto o índice geral da QV quanto os resultados relativos aos domínios do WHOQOL-bref mostraram médias significativamente abaixo dos dados normativos brasileiros, com significância de p<0,001. Quanto ao estresse, os resultados do PSS-14 se situaram entre 48,8% para “às vezes” e 41,9% para “quase sempre”. Este resultado apresentou significância estatística (χ2 p<0,05). Foi possível demonstrar a escassez de estudos sobre QV e estresse em diretores de escolas. Além disso, a QV foi significativamente baixa, assim como a percepção da presença do estresse em quase metade da amostra. Estes resultados sugerem que o conceito de Escolas Promotoras de saúde necessita transcender da teoria para a prática como um processo capaz de minimizar os níveis de stress e o impacto na QV de diretores de escolas públicas.
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