Resiliência em feiras livres: uma análise sob a ótica sistêmica

Autores

  • Felipe Gerhard
  • Verónica Peñaloza
  • Fátima Regina Ney Matos

Palavras-chave:

Feiras livres. Resiliência. Teoria Geral dos Sistemas.

Resumo

O processo de resiliência das feiras livres, exemplos de sistemas de varejo urbano, lhes permitiu sobreviver ao desenvolvimento
das civilizações desde o surgimento das primeiras vilas até as cidades atuais. As feiras vêm acompanhando o processo de evolução das práticas de comércio, bem como, das relações sociais. Esta pesquisa objetiva analisar o processo de resiliência desses sistemas de varejo. A análise será feita por meio das lentes teóricas da Teoria Geral dos Sistemas. Para tal, foi realizada
uma pesquisa de natureza qualitativa e de caráter exploratório na Feira dos Pássaros, o mercado alternativo mais popular da
cidade de Fortaleza-CE. Foram utilizadas como fonte de coleta a observação participante e a entrevista semiestruturada. Como
resultado, destaca-se que, embora os feirantes não se entendam como responsáveis pelo desenvolvimento da feira, o processo
de resiliência é constituído por fatores que transcendem a visão mercadológica tradicional. As perspectivas social e cultural, as
quais são compostas por valores intangíveis que destoam do racionalismo econômico clássico, também são responsáveis pela
construção do ambiente e imagem das feiras livres, constituídas por um amálgama de valores, práticas e lógicas entrelaçadas,
capazes de erigir e orientar o seu cotidiano.

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Publicado

2024-08-07

Como Citar

Gerhard, F., Peñaloza, V., & Matos, F. R. N. (2024). Resiliência em feiras livres: uma análise sob a ótica sistêmica. Organizações Em Contexto, 15(29), 69–96. Recuperado de https://revistas.metodista.br/index.php/organizacoesemcontexto/article/view/875