Oferta Pública de Ações e Estrutura de Capital: Uma Análise a Partir das Heurísticas do Otimismo e Excesso de Confiança
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/roc.v17n34p245-270Resumo
Embora exista uma série de teorias que buscam explicar a definição da estrutura de capital, as pesquisas comportamentais têm evidenciado alguns gaps relacionando a atuação dos gestores nesse processo. A confiança pode conduzir o gestor a subestimar os riscos e tomar decisões erronias, afetando essas decisões. O objetivo deste estudo é verificar a relação entre a confiança gerencial e a estrutura de capital de companhias que realizaram ofertas públicas iniciais entre 2004 a 2017, para isso, utilizou-se a alavancagem no curto prazo, longo prazo e total como proxy para a estrutura de capital, e o índice geral de confiança de Kermani, Kargar e Zarei (2014) para caracterizar o excesso de confiança. Para estabelecer as relações, utilizou-se a correlação de Pearson, e regressões múltiplas. Também foram utilizadas o tamanho da empresa, rentabilidade, tangibilidade e a oportunidade de crescimento como variáveis de controle. A análise do excesso de confiança evidenciou se trata de uma característica generalizada, não sendo verificado apenas em um gestor ou uma empresa. Quanto a relação do excesso de confiança com a estrutura de capital verificou-se que os coeficientes das regressões foram positivos, entretanto não foram significativos sugerindo que o excesso de confiança embora seja generalizado ele não se relaciona a situação específica das ofertas públicas iniciais.
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