A relação prazer-sofrimento no contexto de trabalho de startups, à luz da psicodinâmica do trabalho
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/roc.v17n34p271-301Resumo
A pesquisa buscou compreender como se caracteriza a relação prazer-sofrimento, no contexto de trabalho em startups, à luz da Psicodinâmica do Trabalho (PDT). O referencial teórico foi composto pela conceituação de startups e seu desenvolvimento no mundo do trabalho, seguida da apresentação da lente teórica, a PDT, e suas macrodimensões. O método da pesquisa foi de cunho qualitativo, com coleta de dados por meio de cinco entrevistas semiestruturadas, com trabalhadores de três startups, as quais foram transcritas, categorizadas e analisadas a partir da técnica de Análise dos Núcleos de Sentido (ANS). Diante dos achados do estudo, conclui-se que o contexto laboral das startups possui, de forma mais representativa, vivências de prazer, pois o sofrimento não foi objetivamente identificado, mas sim diversas situações que podem promover sua posterior emergência, bem como aspectos limitantes que se colocam como barreiras ao prazer. O estudo contribui com uma incipiente e relevante combinação de construtos, proporcionando subsídios para diálogos teóricos futuros, além de contribuições práticas para os gestores das startups compreenderem seu contexto laboral e traçarem estratégias para a melhoria da relação homem-trabalho, estimulando seu potencial inovativo.
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