NEGRITUDE E PRÁTICAS EDUCACIONAIS DE (RE)EXISTÊNCIA

UMA LEITURA CRÍTICA ACERCA DA ARTICULAÇÃO ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS E PROCESSOS IDENTITÁRIOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-0969/pi.v27n27pe2025-010

Palavras-chave:

Políticas Públicas, Novo Ensino Médio, Práticas educacionais, Negritude, Processos identitários

Resumo

Considerando a influência das políticas públicas na formação de subjetividades e retomando os principais marcos legais da saúde mental no contexto escolar, este relato tem como objetivo discutir o Novo Ensino Médio e suas possibilidades de promoção da saúde mental, observando os processos identitários de estudantes negros. A partir da intersecção com uma narrativa de história de vida, a análise revela como os valores neoliberais se manifestam nessa política, ignorando desigualdades sociais, em especial aquelas relacionadas à raça, classe e gênero. A discussão articula o pensamento de bell hooks com a psicologia social crítica de Antônio da Costa Ciampa, apresentando as práticas de (re)existência como uma possibilidade emancipatória de resposta não apenas à opressão, mas como uma forma ativa de invenção de novos modos de viver e aprender. Palavras-chave: Políticas públicas; Novo Ensino Médio; Práticas educacionais; Negritude; Processos identitários.

 

Biografia do Autor

Bruno Yoshio Hara, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Advogado, Psicólogo e Mediador de conflitos. Doutorando e Mestre em Psicologia Social pela PUC-SP. Pós-graduado em Direito de Família e Sucessões pela PUC-SP. Pós-graduado em Mediação, Conciliação, Negociação e Arbitragem. Pós-graduado em Direito Antidiscriminatório e Diversidades. Pós-graduado em Terapias Cognitivo-Comportamentais pela PUC-MG. Pós-graduando em Psicologia Política pela USP. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Identidade Metamorfose - NEPIM da PUC-SP.

Leandro Marques Cabriliano, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestre em Psicologia Social pela PUC-SP (2024). Graduado em Psicologia e Pós-graduado em Saúde Mental com enfoque no gerenciamento de serviços pela Universidade Cruzeiro do Sul. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Identidade Metamorfose (NEPIM) da PUC-SP. Docente na Universidade Cruzeiro do Sul. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Identidade-Metamorfose, atuando principalmente nos seguintes temas: psicologia social, educação, processos grupais e saúde coletiva.

Kaynã de Araújo Pimentel, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Mestrando em Psicologia Social pela PUC-SP. Graduado em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano e em Psicologia pela Universidade Cruzeiro do Sul. Especialista em Psicologia Fenomenológica-Hermenêutica pelo Instituto Dasein. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Identidade e Metamorfose (NEPIM/PUC-SP) e Diretor do Núcleo de Valorização à Vida (NVV). Desenvolve pesquisas e atua nas áreas de identidade-metamorfose, negritude, educação, psicologia social, psicologia institucional, processos grupais e saúde coletiva.

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Publicado

2025-11-14

Como Citar

Yoshio Hara, B., Marques Cabriliano, L., & de Araújo Pimentel, K. (2025). NEGRITUDE E PRÁTICAS EDUCACIONAIS DE (RE)EXISTÊNCIA: UMA LEITURA CRÍTICA ACERCA DA ARTICULAÇÃO ENTRE POLÍTICAS PÚBLICAS E PROCESSOS IDENTITÁRIOS. Psicólogo InFormação, 27(27), e2025–010. https://doi.org/10.15603/2176-0969/pi.v27n27pe2025-010

Edição

Seção

Dossiê: Políticas Públicas e Processos Identitários

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