Empreendedorismo acadêmico e a nova morfologia social do trabalho: estudo de caso das empresas juniores da Universidade Estadual Paulista (UNESP)
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0969/pi.v24n24p129-143Palavras-chave:
Trabalho; Gestão; Educação; Emprego; EmpreendedorismoResumo
Sabe-se que o século XX moldou-se pela estruturação da chamada sociedade do trabalho, em que desde muito cedo fomos educados para o princípio fundante do trabalho. Nos EUA, o Babson College torna-se um pólo de propagação do conceito de empreendedorismo com enfoque no ensino desta na graduação e pós-graduação, com base na valorização da “oportunidade” e da “superação de obstáculos”, introduzindo a educação para o trabalho empresarial através do currículo e das atividades extracurriculares. Em 1967, em Paris, estudantes da ESSEC Business School, com necessidades de experiências práticas que complementassem a formação acadêmica obtida na graduação, fundam uma associação sem fins lucrativos denominada Junior-Enterprise, com o objetivo de complementar a formação teórica adquirida na universidade através da aplicação prática encontrada na dita realidade empresarial. Em 1988, por iniciativa da Câmara de Comércio Brasil-França o conceito de empresa júnior chega ao Brasil. O Projeto Empresas Juniores surge na Universidade Estadual Paulista (UNESP) em 1992 e hoje contam com recursos para desenvolver seus projetos advindos de investimentos públicos e privados reproduzindo uma educação voltada para a lógica capitalista-mercantil, que impulsiona seus estudantes para o chamado mundo dos pequenos negócios.
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