A Educação na Encruzilhada: o Pensamento Conservador da Escola Sem Partido versus o Pensamento Libertador de Paulo Freire
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/el.v24n1p267-287Resumo
A primeira proposta do Movimento Escola Sem Partido (MESP) foi elaborada em 2004. Uma década depois, com a eclosão de mobilizações de movimentos conservadores Brasil afora, suas pautas ganham visibilidade midiática e angariam o apoio de parlamentares e de partidos de direita. No ano de 2016, em meio aos acontecimentos que reduziram a discussão política brasileira ao maniqueísmo direita versus esquerda, bem versus mal, patriotas versus impatriotas, as propostas do MESP serviram de baluarte nas discussões do impeachment da presidente Dilma Rousseff. O objetivo deste artigo é discutir os desdobramentos desses acontecimentos para a vida educacional dos brasileiros, seja em relação à ação docente, seja em relação à formação das próximas gerações, particularmente no que diz respeito às propostas de controle das atividades docentes conforme propugnado no projeto de lei nº 193/2016, de autoria do senador Magno Malta do Partido Liberal (PL) do Espírito Santo.
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