Ensino Híbrido na Educação Superior: Análise da Produção Científica
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/el.v24n2p475-504Resumo
O ensino híbrido não é um termo novo nem um conceito revolucionário para as salas de aula. No entanto, a maneira como está sendo interpretado pode ser esperançoso ou prejudicial, dependendo de como esse ensino é implementado. As tecnologias devem ser empregadas para auxiliar os estudantes a se tornarem cidadãos capacitados, em vez de consumidores passivos. A metodologia deste estudo compreende uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, ainda que apresente alguns dados quantitativos para expressar o panorama dos artigos identificados. O objetivo foi identificar a produção científica sobre as publicações do ensino híbrido no Ensino Superior, realizando uma revisão sistemática referente ao período de 2005 a 2018, para o estudo foram selecionados 40 artigos, sendo 21 na área da Administração e 19 na área da Educação, tomando por base o Portal de Periódicos da Capes. Os resultados encontrados foram que esta tendência desconstrói os conceitos fixos que diferenciam aulas presenciais das remotas, pois unifica a percepção do ensino e do aprendizado, independente do meio em que será transmitido. É fato que uma boa aula e docentes qualificados no ensino jamais substituirão aparelhos, tecnologias ou sistemas. No entanto, tornar o ensino mais atrativo e integrado aos hábitos dos estudantes, através do ensino híbrido, não só facilita o trabalho dos educadores envolvidos como torna os estudantes mais informados, críticos, protagonistas e interessados em todo o processo de aprendizagem.
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