A libertação do desejo

Teologia e subjetividade no capitalismo

Autores

  • edevilson de godoy ITESP

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-1078/er.v38n2p178-197

Palavras-chave:

libertação do desejo, nova subjetividade, religião, idolatria, capitalismo

Resumo

Franz foi um dedicado “operário da vinha do Senhor” por mais de cinquenta anos viveu na América Latina onde se tornou influente teólogo da libertação e crítico da idolatria do mercado. Seu trabalho adentra-se nas veias do capitalismo para descortinar sua “mística”, aquilo que chama “religião do mercado”. O mundo objetivo é sempre banhado por estruturas simbólicas de caráter subjetivo e transcendental; no caso do neoliberalismo é a inversão do Reino de Deus.

Nossa contribuição procura realçar a importância e a veracidade do espírito religioso do capitalismo. Mas, sobretudo, evidenciar a necessidade de uma nova subjetividade, ou seja, a conversão do desejo; desagregar a potencialidade imitativa do projeto burguês para os valores centrais da vida. Deslocar-se para o eixo da esperança e da justiça social.

Franz foi um dedicado “operário da vinha do Senhor” por mais de cinquenta anos viveu na América Latina onde se tornou influente teólogo da libertação e crítico da idolatria do mercado. Seu trabalho adentra-se nas veias do capitalismo para descortinar sua “mística”, aquilo que chama “religião do mercado”. O mundo objetivo é sempre banhado por estruturas simbólicas de caráter subjetivo e transcendental; no caso do neoliberalismo é a inversão do Reino de Deus.

Nossa contribuição procura realçar a importância e a veracidade do espírito religioso do capitalismo. Mas, sobretudo, evidenciar a necessidade de uma nova subjetividade, ou seja, a conversão do desejo; desagregar a potencialidade imitativa do projeto burguês para os valores centrais da vida. Deslocar-se para o eixo da esperança e da justiça social.

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Publicado

2024-12-18

Como Citar

de godoy, edevilson. (2024). A libertação do desejo: Teologia e subjetividade no capitalismo. Estudos De Religião, 38(2), 178–197. https://doi.org/10.15603/2176-1078/er.v38n2p178-197

Edição

Seção

Dossiê Franz Hinkelammert