Asherah e Buddha Tārā: uma associação possível?

Autores

  • José Ademar Kaefer
  • Patricia Guernelli Palazzo Tsai

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v26n1p7-28

Resumo

O presente artigo objetiva contribuir (iniciar) com a discussão acerca do aspecto feminino presente em Asherah e Tārā, trazendo como possível a associação entre ambas através de seus atributos físicos e identificação com elementos da Natureza. Ambas possuem fortes características ligadas à fertilidade e à maternidade; ambas têm em comum a iconografia da árvore, com possível associação à árvore da vida (Asherah: terebinto, carvalho e tamareira; Tārā: asoka e bodhi); ambas seguram em suas mãos flores de lótus, simbolizando o poder da criação (gerar vida) e da pertença à linhagem divina; ambas são representadas de pé e sozinhas, desacompanhadas de representação masculina; ambas foram perseguidas e colocadas à margem.

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Publicado

2024-11-14

Como Citar

Kaefer, J. A., & Tsai, P. G. P. (2024). Asherah e Buddha Tārā: uma associação possível?. Mandrágora, 26(1), 7–28. https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v26n1p7-28