“O outro” na academia: o anseio pela descolonização das Ciências das Religiões em relação à atuação feminina
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v26n1p107-121Resumo
Ao longo dos anos, a área das Ciências das Religiões foi sendo construída até se tornar uma disciplina autônoma. Nesse processo, diversos nomes foram destacados enquanto pilares teóricos e metodológicos da disciplina, porém, essas referências foram traçadas seguindo um padrão colonial. Desse modo, com o intuito de expandir os horizontes, epistemologias pós-coloniais são propostas por vários pesquisadores para construir um pensamento contra-hegemônico que abale as relações práticas de poder que envolvem um viés étnico, racial e de gênero. Fazendo um paralelo com gênero, epistemologias feministas têm utilizado uma hermenêutica da suspeição para questionar a dominância masculina na área. Tais abordagens podem contribuir para impulsionar um estudo das religiões mais igualitário e essas discussões são essenciais na atualidade.
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