Um corpo herético no RAP: uma teopoética erótica em Alice Guél

Autores

  • Bruno Carvalho Rocha

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v26n2p31-57

Palavras-chave:

Alice Guél; rap; teopoética; erotismo; corpo.

Resumo

Este artigo analisa a obra da rapper Alice Guél na perspectiva dos estudos em teopoética. Seu rap é atravessado por questões de gênero, raça e classe. Sua poética se desenvolve entre os conflitos sociais de um corpo transgênero que reivindica uma experiência religiosa singular. Enquanto mulher trans, o corpo tem lugar de destaque: ele é suporte para novos sentidos teológicos, sendo também um lugar hermenêutico para o estabelecimento de uma mística erótico-herética política. Além da contextualização biográfica, localizaremos a obra de Alice Guél dentro do rap nacional, principalmente, a partir das recentes discussões sobre identidade de gênero nesta cultura. Para concluir, analisaremos dois dos seus álbuns, refletindo sobre o lugar do corpo transgênero enquanto lugar teopoético, produtor de múltiplas experiências.

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Publicado

2024-11-14

Como Citar

Rocha, B. C. (2024). Um corpo herético no RAP: uma teopoética erótica em Alice Guél. Mandrágora, 26(2), 31–57. https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v26n2p31-57