Tonantzin, Coatlicue e a Virgem de Guadalupe. da continuidade híbrida à resistência na luta das Mulheres Chicanas

Autores

  • Fernando Torres Londoño
  • Manuela Ribeiro Cirigliano

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v26n2p113-137

Resumo

Neste artigo, abordamos a Virgem de Guadalupe na condição de símbolo espiritual, como a chamou Gloria Anzaldúa. Iniciamos na mariologia que formatou o princípio constituinte do feminino na cultura náuatle, a deusa Coatlicue em Guadalupe. Partindo do culto de substituição imposto no Tepeyac, serão considerados os recursos presentes na invenção da devoção até a difusão do relato canônico das aparições. Depois, seguimos a feminista chicana Gloria Anzaldúa em sua vivência da fronteira física entre México e EUA e da fronteira simbólica do universo chicano e abordamos a ressignificação rebelde feita pelas lutas das chicanas que têm feito da Guadalupe uma virgem guerreira, ecoando autoras e artistas plásticas contemporâneas.

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Publicado

2024-11-14

Como Citar

Londoño, F. T., & Cirigliano, M. R. (2024). Tonantzin, Coatlicue e a Virgem de Guadalupe. da continuidade híbrida à resistência na luta das Mulheres Chicanas. Mandrágora, 26(2), 113–137. https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v26n2p113-137

Edição

Seção

Homenagem à Maria José Rosado Nunes