Irã: políticas islâmicas e mulheres em busca de igualdade
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v25n1p157-176Resumo
No Irã, a fusão de um Estado forte com leis e instituições religiosas após a revolução iraniana de 1979, gerou uma estrutura estatal dual. As instâncias não eleitas exercem ali o controle sobre os órgãos eleitos e, na maioria das vezes, não aceitam o primado da democracia nem tampouco o princípio de igualdade entre os sexos (ou entre muçulmanos e não muçulmanos). A questão central que se coloca aqui é a de saber se um Estado religioso é capaz de se adequar a tais normas. O exame das políticas implementadas mostra que, no caso do Irã e do xiismo, o principal obstáculo deve-se mais às relações não democráticas entre Estado e Sociedade do que à compatibilidade (ou falta de) real ou potencial das tradições e práticas religiosas com os princípios democráticos.
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