Sagrado não-binário? O conceito de psique andrógina na reformulação do debate de gênero no sagrado feminino

Autores

  • Clarissa De Franco
  • Eduardo Meinberg de Albuquerque Maranhão Fº

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v25n2p137-151

Resumo

O foco desse artigo é o debate de gênero, com possibilidades conciliatórias entre os Estudos de Gênero e a Psicologia Analítica. Utilizamos como campo o Sagrado Feminino e suas tensões conceituais sobre o ser mulher diante de algumas propostas feministas, já que os círculos sagrados de mulheres se apoiam na perspectiva dos arquétipos, animus e anima e têm utilizado tais conceitos de modo a reforçar o aspecto essencialista sobre o feminino. Embora as concepções iniciais de Jung sobre o tema reflitam sua época, uma leitura atenta de sua obra e de pós-junguianxs leva-nos à compreensão de que sua proposta carrega uma subversão das polaridades de gênero. Com a teoria de integração de polaridades e o politeísmo psíquico, os conceitos de animus e anima ganham uma perspectiva que foge ao dualismo binário e caminha para a androginia e não-binariedade de gênero.

Downloads

Publicado

2024-11-14

Como Citar

De Franco, C., & Maranhão Fº, E. M. de A. (2024). Sagrado não-binário? O conceito de psique andrógina na reformulação do debate de gênero no sagrado feminino. Mandrágora, 25(2), 137–151. https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v25n2p137-151

Edição

Seção

Artigos