Asherah, a ausência erótica de Deus

Autores

  • Angélica Tostes Thomaz

Palavras-chave:

Asherah. Monoteísmo. Erotismo. Javé.

Resumo

O presente artigo pretende demonstrar que Israel nem sempre foi
monoteísta. Essa crença em um único Deus se deu de uma construção
cultural-religiosa que ocorreu entre os séculos IX e V a.C. O panteão
israelita passou por diversas fases até chegar a síntese teológico-
-cultural mais propagada. A consolidação desse monoteísmo patriarcal
representa também a dessacralização da sexualidade e do erotismo. E
nesse desenvolvimento o monoteísmo suplantou Deuses e Deusas, entre
elas está Asherah. Nessa exposição trataremos de elucidar alguns
pontos a respeito da construção do monoteísmo javista-masculino,
a supressão da imagem da Grande-Mãe, focada em Asherah, e as
consequências de um Deus assexuado para a tradição judaico-cristã.

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Publicado

2024-12-13

Como Citar

Thomaz, A. T. (2024). Asherah, a ausência erótica de Deus. Mandrágora, 24(1), 59–76. Recuperado de https://revistas.metodista.br/index.php/mandragora/article/view/1209

Edição

Seção

Artigos