Relações de gênero na história da recepção: o olhar de Antônio Conselheiro sobre Maria das Dores

Autores

  • Danielle Ventura Bandeira de Lima
  • Carolina Teles Lemos

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar como a concepção
de Maria, entendida como a “Maria das Dores”, serviu como modelo
de mulher para Antônio Vicente Mendes Maciel, mais conhecido como
Conselheiro. O motivo para tal escolha é que, em um de seus discursos,
Conselheiro a menciona como exemplo de vida e modelo incorruptível
de mulher. Para tanto, tomando o gênero como categoria de
análise, será observado o discurso do religioso sobre a figura de Maria
como modelo arquetipal de mulher e como fundamentadora da visão
patriarcal e androcêntrica da época. Tal análise dar-se-á em diálogo
com o contexto histórico de Conselheiro a fim de se compreender
em qual contexto o religioso está inserido e de que forma Maria,
vista por ele como a Maria das Dores, é destacada como exemplo de
mulher sensível ao sofrimento da pobreza e da calamidade, atuando
em obediência e silêncio, mas sem recuar perante as dificuldades.

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Publicado

2024-12-14

Como Citar

Bandeira de Lima, D. V., & Lemos, C. T. (2024). Relações de gênero na história da recepção: o olhar de Antônio Conselheiro sobre Maria das Dores. Mandrágora, 19(19), 75–86. Recuperado de https://revistas.metodista.br/index.php/mandragora/article/view/1242

Edição

Seção

Artigos