Therīgāthā, a primeira literatura feminina no Budismo: possibilidades de diálogo com o erotismo na Teopoética
DOI:
https://doi.org/10.15603/ma27131-52Palavras-chave:
Therīgāthā; budismo; literatura; feminino; teopoética.Resumo
O Therīgāthā é uma antologia de poemas escritos por mulheres sobre mulheres budistas, sendo o primeiro texto desta categoria no mundo. O eu-lírico destes poemas é a expressão da própria vivência, mulheres que eram mães, esposas, concubinas, prostitutas, viúvas... que transbordaram nos versos suas epifanias de despertar, mostrando o caminho trilhado, a razão da renúncia à vida em sociedade para se tornarem monjas budistas, celibatárias, em busca do mais elevado fruto do caminho, a paz definitiva. A trajetória de investigação destes versos inicia-se com uma apresentação do texto, sobre quem eram as anciãs que representavam as vozes das primeiras monjas na literatura budista, segue-se com uma análise do eu-lírico na experiência feminina, posteriormente sobre a possibilidade de teopoética desta antologia, em diálogo com o erotismo dos corpos na dissolução relativa com a sexualidade de Georges Bataille na obra “O Erotismo”. Para que isso fosse possível, investigamos alguns versos, traduzidos do páli para o inglês por Charles Hallisey e, para as análises, efetuamos uma pesquisa bibliográfica. A interpretação dos versos é uma interpretação livre, mas que ilustra o que esta obra nos traz em termos de possibilidades interpretativas da teologia budista.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Mandrágora
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.