Therīgāthā, a primeira literatura feminina no Budismo: possibilidades de diálogo com o erotismo na Teopoética

Autores

  • Nirvana de Oliveira Moraes Galvão de França
  • Tattiane Yu Borges Marques

DOI:

https://doi.org/10.15603/ma27131-52

Palavras-chave:

Therīgāthā; budismo; literatura; feminino; teopoética.

Resumo

O Therīgāthā é uma antologia de poemas escritos por mulheres sobre mulheres budistas, sendo o primeiro texto desta categoria no mundo. O eu-lírico destes poemas é a expressão da própria vivência, mulheres que eram mães, esposas, concubinas, prostitutas, viúvas... que transbordaram nos versos suas epifanias de despertar, mostrando o caminho trilhado, a razão da renúncia à vida em sociedade para se tornarem monjas budistas, celibatárias, em busca do mais elevado fruto do caminho, a paz definitiva. A trajetória de investigação destes versos inicia-se com uma apresentação do texto, sobre quem eram as anciãs que representavam as vozes das primeiras monjas na literatura budista, segue-se com uma análise do eu-lírico na experiência feminina, posteriormente sobre a possibilidade de teopoética desta antologia, em diálogo com o erotismo dos corpos na dissolução relativa com a sexualidade de Georges Bataille na obra “O Erotismo”. Para que isso fosse possível, investigamos alguns versos, traduzidos do páli para o inglês por Charles Hallisey e, para as análises, efetuamos uma pesquisa bibliográfica. A interpretação dos versos é uma interpretação livre, mas que ilustra o que esta obra nos traz em termos de possibilidades interpretativas da teologia budista.

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Publicado

2024-06-18

Como Citar

Galvão de França, N. de O. M., & Marques, T. Y. B. (2024). Therīgāthā, a primeira literatura feminina no Budismo: possibilidades de diálogo com o erotismo na Teopoética. Mandrágora, 27(1), 31–52. https://doi.org/10.15603/ma27131-52

Edição

Seção

Artigos