Os/as robôs têm sexo? uma análise a partir da categoria de gênero a respeito da representação de mulheres em máquinas

Autores

  • Claudete Beise Ulrich
  • Vinicius Silva de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.15603/ma27153-71

Resumo

Os/as robôs estão cada vez mais sofisticados, fazendo parte dos nossos cotidianos, nos diferentes contextos. Essa presença nos faz levantar as seguintes perguntas: será que eles/as têm sexo? Se sim, qual será o sexo: masculino, feminino e/ou outro? O presente texto busca refletir sobre esta questão: se os/as robôs têm sexo e como são representados/as. Objetivamos realizar uma análise da relação do ser humano masculino com a representação máquina/robô feminina a partir da categoria analítica de gênero e da perspectiva da religião. A metodologia utilizada é bibliográfica, além de pesquisa em páginas especializadas sobre desenvolvimento e venda dos/as sexbots. A pesquisa revela paralelos na representação do papel feminino em máquinas com discursos religiosos, os quais colocam a mulher como subordinada e submissa ao homem. No processo de criação da mulher-máquina, o homem é elevado ao papel de deus e a mulher é posta como um ser em situação de dependência do seu criador masculino. Consideramos que este tema necessita ser refletido e aprofundado a partir de uma perspectiva da ética feminista e das ciências das religiões, pois as mulheres continuam sendo coisificadas e submetidas nas relações seres humanos-máquinas.

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Publicado

2024-06-18

Como Citar

Ulrich, C. B., & Silva de Oliveira, V. (2024). Os/as robôs têm sexo? uma análise a partir da categoria de gênero a respeito da representação de mulheres em máquinas. Mandrágora, 27(1), 53–71. https://doi.org/10.15603/ma27153-71

Edição

Seção

Artigos