Costura de prazeres e requebros: a insurgência e atualidade de Filipa de sousa
DOI:
https://doi.org/10.15603/ma27173-94Palavras-chave:
Filipa de Sousa; Gênero; Constituição de Subjetividade; Religião; Filosofia.Resumo
Este artigo trata da inquisição de Filipa de Sousa. O problema suscitado é: como transformar o tema de gênero e/ou sexualidade em dispositivo que problematize subjetividades que estão moldadas às estruturas dominadoras? Nesse contexto, qual o papel da religião como instituição prescritiva? É possível potencializar vozes insurgentes? A fundamentação teórica se respaldará em José Carlos Mesquita, Judith Butler e Guacira Louro. Os objetivos são: apresentar a condenação de Filipa de Sousa e o papel da religião vigente em sua sentença; articular situações de misoginia do século XVI e da contemporaneidade; propor estética da existência para corpos insurgentes diante de religiões dominadoras e instituições castradoras. Como resultado, busca-se demonstrar o paralelo da perseguição de Filipa de Sousa com corpos femininos contemporâneos.
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