Branquitude e religião: uma análise autoetnográfica sobre ser uma mulher branca no candomblé
DOI:
https://doi.org/10.15603/ma27291-113Resumo
A proposta do presente artigo é fazer uma análise autoetnográfica sobre a percepção da identidade branca e de todas as suas implicações interseccionais no campo religioso, a partir da experiência pessoal da autora: uma mulher branca iniciada no candomblé. Utilizando-nos da metodologia da autoetnografia esperamos contribuir com os estudos sobre branquitude, religião e interseccionalidade, evidenciando as tensões da intersecção entre gênero, raça e religião na vivência religiosa. O intuito deste artigo não é, em hipótese alguma, reivindicar um suposto protagonismo de mulheres brancas nestes espaços religiosos, mas sim, discutir em que medida tais tensionamentos implicam em reflexões e atitudes práticas mediante o reconhecimento da identidade branca enquanto raça a partir da vivência no candomblé.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Mandrágora
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.