Lilith, a deusa do escuro

Autores

  • Maria Soave Buscemi

Resumo

Memória é palavra antiga. Memória tem a ver com desejo. Neste breve ensaio sobre Lilith, quero acordar desejos. O desejo de procurar, na escuridão da noite, o rosto ambíguo e simultâneo de Lilith. O desejo perigoso de nomear as histórias das mu­lheres e de seus símbolos. O desejo escuro e lunar da superação de uma sociedade androcrática e patriarcal alicerçada na vio­lência do poder-sobre as mulheres, crianças e natureza. O desejo de sonhos úmidos e fecundos de "outro mundo possível", mun­do, onde caibam todos os mundos. O desejo meu e seu. O desejo de cura para a Humanidade e a Terra.

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Publicado

2025-01-07

Como Citar

Buscemi, M. S. (2025). Lilith, a deusa do escuro. Mandrágora, 11(11), 9–15. Recuperado de https://revistas.metodista.br/index.php/mandragora/article/view/1512