“Minha fé é política”: perspectivas decoloniais sobre o movimento cristão sexo-gênero dissidente no contexto brasileiro

Autores

  • Luísa Chada Arraes

DOI:

https://doi.org/10.15603/ma2819-31

Palavras-chave:

Religião. Sexo-gênero dissidências. Decolonialidade. Movimentos sociais.

Resumo

Este artigo busca tecer reflexões a partir de práticas de resistência religiosa e política que constroem uma relação integrativo-subversiva e não dicotômica entre dissidências sexuais e de gênero e religiosidade cristã. Para isso, serão lançadas discussões que passam desde a teoria da secularização enquanto movimento ideológico, até o projeto colonial que sufoca e impossibilita a diversidade de manifestações religiosas que articulam-se com o exercício político de resistência sexo-gênero dissidente de existir. Tendo como base teórico-política o pensamento decolonial, pretende-se defender como a construção de uma posição cristã dissidente tensiona tanto os cânones religiosos, quanto o ideário moderno/colonial de progresso, anunciando saberes e práticas fronteiriças que (re)constroem a experiência religiosa e a reivindicam para além de um grande monólito.

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Publicado

2024-06-18

Como Citar

Arraes, L. C. (2024). “Minha fé é política”: perspectivas decoloniais sobre o movimento cristão sexo-gênero dissidente no contexto brasileiro. Mandrágora, 28(1), 9–31. https://doi.org/10.15603/ma2819-31

Edição

Seção

Dossiê: Instituições religiosas, direitos e diversidade sexual: uma apresentação