“O Senhor é meu pastor e ele sabe que sou gay”: contextualizando o surgimento de alternativas religiosas lgbti+ e das igrejas da comunidade metropolitana (ICMS)

Autores

  • Tainah Biela Dias

DOI:

https://doi.org/10.15603/ma281105-133

Resumo

O presente artigo aborda aspectos históricos que marcam o contexto e surgimento das Igrejas da Comunidade Metropolitana nos Estados Unidos por meio da iniciativa do Rev. Troy Perry. Num primeiro momento, apresenta o cenário no qual as primeiras articulações entre pessoas LGBTI+ foram realizadas em solo estadunidense e como, desde a década de 1950, algumas iniciativas de caráter religioso prepararam terreno para o que viria a ser a primeira igreja LGBTI+. Também enfatiza como o período de ebulição de movimentos por direitos civis da década de 1960, assim como o surgimento de um novo tipo de militância LGBTI+ foram prementes para a eclesiologia das primeiras ICMs, marcadas por intenso ativismo em defesa dos direitos de pessoas LGBTI+. Por fim, sinaliza alguns aspectos que marcam as reelaborações teológico-pastorais das ICMs, enfatizando o acionamento de essencialismos como forma de desconstruir discursos discriminatórios provenientes do mesmo campo religioso de qual faz parte, ao mesmo tempo em que permite novas produções identitárias dentro dos cristianismos.

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Publicado

2024-06-18

Como Citar

Dias, T. B. (2024). “O Senhor é meu pastor e ele sabe que sou gay”: contextualizando o surgimento de alternativas religiosas lgbti+ e das igrejas da comunidade metropolitana (ICMS). Mandrágora, 28(1), 105–133. https://doi.org/10.15603/ma281105-133

Edição

Seção

Dossiê: Instituições religiosas, direitos e diversidade sexual: uma apresentação