A participação brasileira no fortalecimento do conservadorismo reacionário mundial: alianças político-religiosas e o reforço à agenda anti-gênero em meio à pandemia de Covid-19

Autores

  • Clarissa De Franco
  • Ana Keila Mosca Pinezi
  • Sandra Duarte de Souza

DOI:

https://doi.org/10.15603/ma28233-55

Resumo

A perspectiva do conservadorismo reacionário, na qual o Brasil vem se aprofundando desde os anos 2000, encontrou um cenário mundial propício – a pandemia de Covid-19 – para o estabelecimento de alianças político-religiosas com vistas ao reforço à agenda anti-gênero , em especial antiaborto. Em meio às controvérsias públicas sobre a Covid-19, surgiram na cena pública alianças político-religiosas defendendo o fechamento de serviços médicos de assistência legal ao aborto, sob a justificativa de que durante a pandemia os serviços não emergenciais deveriam ser suspensos. O artigo apresenta e analisa algumas dessas alianças político-religiosas que se estabeleceram durante a pandemia de Covid-19, especialmente no que tange ao debate antiaborto, demonstrando como o Brasil participa do recrudescimento do conservadorismo reacionário presente no mundo.

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Publicado

2024-06-18

Como Citar

De Franco, C., Pinezi, A. K. M., & Duarte de Souza, S. (2024). A participação brasileira no fortalecimento do conservadorismo reacionário mundial: alianças político-religiosas e o reforço à agenda anti-gênero em meio à pandemia de Covid-19. Mandrágora, 28(2), 33–55. https://doi.org/10.15603/ma28233-55

Edição

Seção

Dossiê: Relações de religião e gênero no contexto da pandemia: desafios e sensibilidades de uma conjuntura complexa