“Não sabia que aceitavam pessoas morenas nessa religião de branco e japonês” – A Soka Gakkai e o Budismo negro na vida de três mulheres periféricas

Autores

  • Maria Aparecida de Souza Souza
  • Mauricio de Oliveira Filho

DOI:

https://doi.org/10.15603/ma29279-105

Resumo

Este artigo investiga a intersecção entre budismo, gênero, classe, raça e etnia, com foco no budismo leigo da Associação Brasil SGI (BSGI), a maior corrente budista no Brasil. O estudo fornece um contexto da SGI, sua expansão no Brasil entre pessoas pretas e periféricas, o que pode significar a existência, em certos contextos, de um budismo negro no país, sobretudo no que tange as aspirações e a organização de sua comunidade. Mesmo neste contexto, a BSGI mantém uma estrutura organizacional patriarcal, apesar de sua retórica pública de igualdade de gênero. Ante a vivência de Rosa, Violeta e Margarida, três mulheres negras da periferia de Orquidácea do Sul, buscamos apresentar as complexidades da intersecção aqui proposta em sua experiência religiosa cotidiana.

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Publicado

2024-06-18

Como Citar

Souza, M. A. de S., & Oliveira Filho, M. de. (2024). “Não sabia que aceitavam pessoas morenas nessa religião de branco e japonês” – A Soka Gakkai e o Budismo negro na vida de três mulheres periféricas. Mandrágora, 29(2), 79–105. https://doi.org/10.15603/ma29279-105

Edição

Seção

Dossiê: Budismo e gênero: diálogos e pluralidades