Conexões interseccionais no budismo brasileiro: desafios e reflexões preliminares

Autores

  • Átila Augusto dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.15603/ma292107-129

Resumo

O Budismo, tradição milenar originada na Ásia, expandiu-se globalmente, adaptando-se a diversas culturas. No Brasil, sua história começa no século XX com imigrantes japoneses, a partir de uma transplantação religiosa. Ele não é homogêneo no Brasil; estudos apontam maior presença em São Paulo, especialmente entre mulheres e negros/as. O interesse acadêmico cresce, com o número de dissertações e teses saltando de 141, em 2022, para 172, em 2023. No entanto, pesquisas interseccionais, considerando gênero, raça e classe são escassas. E agora propomos reflexões preliminares para uma abordagem estatística interseccional com base em dados do IBGE, SIMPT e currículos Lattes, incorporando perspectivas de pesquisas recentes. Busca-se contribuir para um entendimento mais amplo das dinâmicas que influenciam o budismo transplantado e abrasileirado.

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Publicado

2024-06-18

Como Citar

Augusto dos Santos, Átila. (2024). Conexões interseccionais no budismo brasileiro: desafios e reflexões preliminares. Mandrágora, 29(2), 107–129. https://doi.org/10.15603/ma292107-129

Edição

Seção

Dossiê: Budismo e gênero: diálogos e pluralidades