Justiça Social, Budismo e Gênero pela Filosofia da Vacuidade Budista
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/mandragora.v30n1p5-30Palavras-chave:
Budismo; Justiça Social; Modernidade; Niilismo; Religião.Resumo
O objetivo do texto consiste na determinação da interface do diálogo entre o budismo e a justiça social na perspectiva da filosofia da vacuidade budista que se encontra nos domínios da filosofia da hermenêutica contemporânea. O diálogo se faz necessário porque o budismo se constitui como uma tradição religiosa com uma noção lógica relacional (anti-metafísica) enquanto a justiça social surge da modernidade, como resistência ao pensamento religioso europeu, e se desenvolve pela filosofia política, mas sem abandonar uma noção lógica predicativa (metafísica). Dentro do contexto religioso e os valores morais temos dois tipos diferentes de niilismo, aquele desenvolvido pela tradição budista e aquele surgido no registro da modernidade onde se encontra a justiça social. É na perspectiva da filosofia da vacuidade que o gênero é visto como parte essencialmente interdependente da justiça social e inseparável dela.
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