A DESQUALIFICAÇÃO DO AUTISTA PELO DISCURSO RELIGIOSO
IMPLICAÇÕES DE ESTIGMA E INCLUSÃO PERVERSA
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0969/pi.v26n26p87-110Palavras-chave:
Discurso religioso, Estigmatização, Inclusão perversa, Autismo, NeurodiversidadeResumo
Este artigo investiga o impacto de discursos religiosos que desqualificam o autismo, associando-o a influências malignas, e como essas narrativas contribuem para o estigma e a exclusão simbólica de crianças autistas no ambiente escolar. A análise crítica fundamenta-se em conceitos como o estigma e a identidade deteriorada (Goffman), o sofrimento ético-político (Sawaia) e a neurodiversidade (Singer), visando entender como o discurso religioso reforça uma “inclusão perversa” que tolera a presença física dos autistas sem aceitar plenamente sua identidade. O estudo revela a necessidade de práticas educacionais que respeitem a neurodiversidade e promovam uma inclusão genuína e sem imposições de normatividade, proporcionando um ambiente acolhedor e adaptado às especificidades dos indivíduos neurodiversos.
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