A DESQUALIFICAÇÃO DO AUTISTA PELO DISCURSO RELIGIOSO

IMPLICAÇÕES DE ESTIGMA E INCLUSÃO PERVERSA

Autores

  • Rodrigo Vieira de Freitas Universidade metodista de São Paulo
  • Janaína Brito de Assis Freitas Universidade Metodista de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-0969/pi.v26n26p87-110

Palavras-chave:

Discurso religioso, Estigmatização, Inclusão perversa, Autismo, Neurodiversidade

Resumo

Este estudo analisa o discurso de dois pastores pentecostais amplamente divulgados nas mídias sociais, que associam o autismo a influências malignas e promovem exorcismos como intervenção. Reflete-se sobre como essas narrativas impactam a compreensão social do autismo, reforçam estigmas e sustentam uma inclusão perversa, condicionada à “cura” dos autistas. A pesquisa, de abordagem qualitativa interdisciplinar, integra análise do discurso, psicologia social e o paradigma da neurodiversidade. Os dados, extraídos de materiais audiovisuais, foram analisados tematicamente. Os resultados indicam que tais discursos reforçam exclusões simbólicas e barreiras à inclusão genuína. Palavras-chave: Autismo; Discursos Religiosos; Estigma; Neurodiversidade; Inclusão Perversa

Biografia do Autor

Rodrigo Vieira de Freitas, Universidade metodista de São Paulo

Graduado em psicologia, pedagogia e teologia. Mestrando em ciências da religião pela universidade metodista de São Paulo. Integrante do Núcleo de Pesquisa Dialética Exclusão/Inclusão Social - NEXIN/PUC-SP e do Núcleo de Estudos da Deficiência - NED/UFSC.

Janaína Brito de Assis Freitas, Universidade Metodista de São Paulo

Mestranda em ciências da religião pela Universidade Metodista de São Paulo. Participa do grupo de Estudos de Gênero e Religião MANDRÁGORA –. Cursando graduação em Serviço social pela UNIBF – União Brasileira de Faculdades. Teóloga, membro da Rede Brasileira de Teólogas.

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Publicado

2024-12-20

Como Citar

Vieira de Freitas, R., & Brito de Assis Freitas, J. (2024). A DESQUALIFICAÇÃO DO AUTISTA PELO DISCURSO RELIGIOSO: IMPLICAÇÕES DE ESTIGMA E INCLUSÃO PERVERSA. Psicólogo InFormação, 26(26), 133–156. https://doi.org/10.15603/2176-0969/pi.v26n26p87-110