TÉDIO E VIOLÊNCIA: UMA LEITURA A PARTIR DE O ESTRANGEIRO DE ALBERT CAMUS.
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0969/pi.v25n25p206-225Palabras clave:
Palavras-chave: Camus; tédio; violência; psicologia.Resumen
O presente artigo tem como objetivo estabelecer a relação do fenômeno do tédio e da violência enquanto uma das tessituras que compõem o modo de subjetivação contemporânea. Nosso ponto de partida e fio condutor para esta análise é o livro O estrangeiro (1957), do escritor franco-argelino Albert Camus. Nosso enfoque metodológico consiste na análise interdiscursiva da primeira parte do livro colocando em perspectiva a cadeia de significados ocultos nas profundezas de uma vida aparentemente superficial, como é o caso de Meursault, a partir de uma narrativa de literatura. Conclui-se que a violência emerge como resposta autômata ao tédio, à quebra dos vínculos amorosos com a realidade intersubjetiva sendo o personagem principal da obra símbolo dessa violência que emerge e da urgência para que novos modos de subjetivação e estar no mundo sejam incorporados à ética do existir.
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