ENTRE A CRUZ E A ESPADA
TRANSIÇÕES, PERDAS E LUTO DENTRO DE UMA PENITENCIÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0969/pi.v26n26p188-210Palabras clave:
luto, policia militar, privação de liberdadeResumen
Este artigo analisa os lutos vividos por pessoas privadas de liberdade, considerando a privação como um rompimento de vínculos que demanda adaptações, revisão de crenças e concepções de mundo e de si. Com base em uma pesquisa qualitativa no presídio da Polícia Militar de São Paulo, é apresentada a história de vida de José, cujas transformações identitárias revelam o papel da religião na ressignificação de experiências e no enfrentamento das perdas. O estudo discute sobre os possíveis lutos vividos, aborda lutos não reconhecidos, antecipatórios e adiados atrelados a estigmas sociais e o possível impacto na vivência emocional dos sujeitos. Conclui-se que a espiritualidade pode ser um recurso de adaptação, mas ressalta-se a necessidade de políticas institucionais que ampliem o espaço para o cuidado emocional e a ressignificação para além da religião.
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