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Artigos

v. 46 n. 46 (2024): Comunicação & Sociedade, jan.-dez.

Publicidade nativa, mídia programática e desinformação em jornais brasileiros

DOI
https://doi.org/10.15603/2175-7755/cs.v46n46p49-80
Enviado
dezembro 9, 2024
Publicado
2025-03-21

Resumo

O artigo discute a hibridização entre jornalismo e marketing por meio do marketing de conteúdo. Analisarmos 100 conteúdos de marca publicados em 2024 pelo Blue Studio, do Estado de S. Paulo, e pelo Estúdio Folha, da Folha de S. Paulo, e concluímos que, apesar da linguagem publicitária e da ausência de critérios de noticiabilidade em alguns, não há disseminação de desinformação quando os estúdios que são propriedade dos jornais publicam o conteúdo, uma vez que a curadoria dos veículos impede esse tipo de desvio. Entretanto, práticas de identificação do conteúdo como texto publicitário podem ser aprimoradas. Analisamos, também, 30 links patrocinados na Folha de S.Paulo por meio da plataforma Taboola, com 61% contendo publicidade problemática (indícios de manipulações, promessas de conteúdo sexual, fraude e golpe). Em 30 textos acessados via link patrocinado, por meio da plataforma Outbrain, no Estado de S. Paulo, 27% podem ser classificados como propaganda problemática.