A violência de gênero como estopim e as redes sociais como propulsoras da quarta onda feminista no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/cs.v44n1p107-148Resumo
Este artigo busca investigar a atual insurreição do movimento feminista no Brasil e a influência das redes sociais neste fenômeno. Para isso, relata a evolução do movimento através das quatro ondas, suas reivindicações e conquistas. A metodologia se apoia em estudos bibliográficos sobre movimentos sociais e sobre o feminismo, bem como no estudo de caso do coletivo feminista brasileiro Não Me Kahlo, e na análise qualitativa das publicações que tiveram como tema a violência, em sua página na rede social Facebook, durante os meses de janeiro e junho de 2019. Desta forma, o artigo considera que a quarta e atual fase do movimento feminista surge por meio de uma indignação feminina coletiva em razão dos crescentes casos de violência de gênero, e se impulsiona e populariza através das redes sociais.
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