
Este artigo busca investigar a atual insurreição do movimento feminista no Brasil e a influência das redes sociais neste fenômeno. Para isso, relata a evolução do movimento através das quatro ondas, suas reivindicações e conquistas. A metodologia se apoia em estudos bibliográficos sobre movimentos sociais e sobre o feminismo, bem como no estudo de caso do coletivo feminista brasileiro Não Me Kahlo, e na análise qualitativa das publicações que tiveram como tema a violência, em sua página na rede social Facebook, durante os meses de janeiro e junho de 2019. Desta forma, o artigo considera que a quarta e atual fase do movimento feminista surge por meio de uma indignação feminina coletiva em razão dos crescentes casos de violência de gênero, e se impulsiona e populariza através das redes sociais.