
Este artigo parte do ponto de que grande parte da população mundial não é fonte do texto jornalístico tradicional nos meios de comunicação de massa, antes que estes conduzem-se por uma orientação mercadológica que os limita a porta-voz de anunciantes e dos que detém poder econômico, político e/ou intelectual. Propõe-se, portanto, como reportagem, e não crônica, o texto, decorrente de entrevista, que, mesmo fora dos formatos de pirâmide, traga à tona a vida e os fazeres da população calada pelo atual formato da seleção. É possível destacar três premissas para a proposta: o jornalismo deve se posicionar; a fonte, plural, deve ser vista como co-produtora da reportagem; e a forma como o jornalismo se apresenta deve ser repensada sob essa ótica social. Para apoiar a proposta, utiliza-se Genro Filho (1987), Tavares (2004), Oliveira (2011), Habermas (1984) e outros