
Este artigo, de abordagem qualitativa, método analítico-sintético do tipo revisão bibliográfica, e pertinente ao estudo de Braille/Libras, foi implementado e norteado sobre a história, a crítica e a linguística desses dois sistemas de inclusão. O Braille é um código tátil para leitura e escrita, usado pelos cegos e pelos surdoscegos. Já, a Libras é uma Língua que apresenta classes gramaticais, lexicais e até dialetos regionais, ou seja, é um idioma usado pelos surdos brasileiros, portanto, a Língua de Sinais sofre mudanças nos demais países do mundo. Ambos os métodos linguísticos, trazem tanto a comunidade surda quanto a comunidade cega, uma demanda de dor e abandono que sofreram na sociedade preconceituosa, que desde a antiguidade já apresentava tabus, crenças limitantes; mas que foram abolidas na prática, por Leis e pelas lutas árduas que os surdos e os cegos, e, os surdoscegos tiveram até chegarem ao cenário atual, espaço que ainda precisa muito a melhorar, crescer e expandir. Em suma, é imprescindível falar do Braille e da Libras, sem falar da cultura surda, da cultura cega, sem mencionar da trajetória sincrônica e diacrônica que ambas as comunidades passaram para conquistar seus direitos humanos e educacionais