Uma leitura freireana sobre a BNC-Formação: a persistência no erro epistemológico do bancarismo
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/el.v24n2p219-244Resumo
Neste ensaio, problematizamos a BNC-Formação, de caráter pragmatista, para o desenvolvimento de competências e habilidades nos cursos de licenciatura, revelando seu aspecto regulatório. Com o aporte teórico de Paulo Freire, o objetivo é abordar termos progressistas, como autonomia e criticidade, apropriados pelos grupos (neo)liberais-conservadores que participam da formulação de políticas educacionais, atribuindo a esses termos significados que se vinculam à lógica empresarial da educação. Conclui-se que a teoria de Paulo Freire contribui para o desvelamento de tais políticas, na medida em que pode ser compreendida pelas equipes de docentes universitários com vistas à reformulação do Projeto Pedagógico das licenciaturas em uma perspectiva contra-hegemônica.
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