Liberdade Religiosa, Fundamentalismos e Controvérsias acerca da Abertura de Templos em meio a Pandemia do Covid-19 no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/er.v35n3p153-187Resumo
O propósito desta abordagem é esboçar questões pertinentes à realidade conjuntural brasileira na perspectiva pandêmica, seus desdobramentos e interlocuções com aspectos engendrados por algumas denominações religiosas, sobretudo, evangélicas neopentecostais no cenário atual face à flexibilização da abertura de templos e a realização de cultos. Busca-se aqui, entrementes, ampliar o horizonte crítico e compreensivo sobre as possíveis alternativas que possam (de)limitar um entendimento de bem comum. Interessa-nos, sobretudo, entabular um aprofundamento de como esta conjuntura pandêmica vem repercutindo no panorama brasileiro a partir de determinados valores instrumentalizados no âmbito das sociabilidades religiosas e que, por vezes, consolidam convicções ou preconceitos quem acentuam a própria incapacidade cognitiva em lidar com a realidade. Os resultados indicam que os parâmetros utilizados pelas instituições religiosas se embasam em uma visão tutelar e de correção moral, objetivando reforçar valores que, pretensamente, se coadunariam com o desejo das famílias, dos costumes, de uma ordem política e religiosa enquanto expressão da maioria da população.
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