A expulsão do artista na República de Platão e a expulsão de Adão e Eva no Gênesis Judaico

Autores

  • Luciano Coutinho
  • Caroline Albergaria

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-0985/er.v35n3p257-283

Palavras-chave:

Expulsão. República platônica. Gênesis judaico. Conhecimento.

Resumo

Este artigo discorrerá sobre semelhanças e diferenças nas expulsões do artista na República de Platão e da humanidade do Paraíso no Gênesis. 1) No início da República, Sócrates, tirânico, expulsa o artista da polis, pois avalia que a arte torna-se uma arma manipulatória das psychai, quando entendida literalmente; porém, ao final do diálogo, Sócrates, já filósofo, sustenta que a cegueira religiosa que torna representações artísticas em verdades é que deveria ser expulsa. 2) No Gênesis, Deus, tirânico, expulsa Adão e Eva do Paraíso, por provarem do fruto da árvore do conhecimento que os tornaria menos ignorantes. Assim, o ‘conhecimento’ e sua falta (a ignorância) serão nosso foco de análise, já que assumem princípios fundantes da própria humanidade nas duas imagens.

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Publicado

2024-07-23

Como Citar

Coutinho, L., & Albergaria, C. (2024). A expulsão do artista na República de Platão e a expulsão de Adão e Eva no Gênesis Judaico. Estudos De Religião, 35(3), 257–283. https://doi.org/10.15603/2176-0985/er.v35n3p257-283