Razão mítica e formação do sujeito: Crítica teológica na Modernidade como desafio para a Educação
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-1078/er.v38n2p122-156Palavras-chave:
p´raxis educativa, crítica da razão, fetichismo, rebelião do sujeito, subjetividade neoliberalResumo
Franz Hinkelammert ao relacionar a crítica da razão mítica com o processo de formação do sujeito, reposiciona a necessidade de uma crítica teológica da Modernidade e configura novos desafios para a Educação. Nossa abordagem destaca elementos de afinidade categorial de Hinkelammert com a teoria de Paulo Freire, em sua convergência na visão social de mundo do cristianismo de libertação. Em Hinkelammert, o pensamento só é crítico por seu compromisso com os processos de humanização. Ele propõe outra epistemologia ao superar a oposição entre razão e mito, na compreensão dos marcos categoriais que organizam uma constelação de sentidos. A ideia de que “Deus se faz humano” rompe com um dualismo entre imanência e transcendência, desafiando a pensar a transcendentalidade no interior da vida real tendo o humano como critério absoluto, deslocando as tradicionais finalidades da educação via ascese na superação da condição humana pelo seu aperfeiçoamento. Pela revisão bibliográfica, na perspectiva freireana, destaca-se como resultado outra concepção de práxis educativa derivada da ética do sujeito, associando crítica epistemológica, da mudança na finalidade da educação e compreensão da prática educativa como rebelião.
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