Psicoterapia dialógica como cenário social favorecedor de desenvolvimento subjetivo infantil

Autores

  • Camila Cardoso de Moraes Montú
  • Valéria Deusdará Mori
  • Júlia Sursis Nobre Ferro Bucher-Maluschke

DOI:

https://doi.org/10.15603/2176-0985/mu.v29n1p49-64

Resumo

A presente pesquisa tem o objetivo central de compreender como a psicoterapia dialógica, na perspectiva da
Teoria da Subjetividade, pode mobilizar novos processos simbólico-emocionais que favoreçam o desenvolvimento
subjetivo infantil. O desenvolvimento subjetivo é um fenômeno complexo e singular, configurado subjetivamente
ao longo do tempo, a partir dos diversos sentidos subjetivos que emergem e vão tomando forma na relação com
o outro, marcado pela capacidade de o indivíduo gerar novas produções subjetivas que o levem a abrir caminhos
e possibilidades de vivenciar suas experiências. Foi realizado um estudo de caso que possibilitou compreender as
configurações subjetivas da criança em psicoterapia, gerando inteligibilidade acerca das mudanças e novas produções
subjetivas ao longo desse processo. A Epistemologia Qualitativa serviu de base à Teoria da Subjetividade de
González Rey, em uma perspectiva cultural-histórica, norteando este trabalho na produção de conhecimento que
ocorreu de forma construtivo-interpretativa. A análise interpretativa do caso permitiu evidenciar o caráter subjetivo
das relações construídas no espaço psicoterapêutico e a possibilidade de desenvolvimento subjetivo da criança.

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Publicado

2024-07-25

Como Citar

Montú, C. C. de M., Mori, V. D., & Bucher-Maluschke, J. S. N. F. (2024). Psicoterapia dialógica como cenário social favorecedor de desenvolvimento subjetivo infantil. Mudanças, 29(1), 49–64. https://doi.org/10.15603/2176-0985/mu.v29n1p49-64