Estresse em acadêmicos da área da saúde: variações durante o semestre letivo
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/mu.v30n2p33-42Resumo
O ambiente universitário propicia a vivência de situações estressantes para acadêmicos e professores, resultando em desgastes emocionais e psicológicos, tal fato é comum em diversos campos, com ênfase para a área da saúde. O impacto destes fatores também pode ser agravado pela presença de problemas sociais, financeiros, além da falta de suporte emocional. Isto torna a população universitária propícia ao desenvolvimento de manifestações clínicas em nível de saúde mental, como o estresse a ansiedade e a depressão. O presente estudo, quantitativo, foi realizado com objetivo de avaliar a variação do estresse em estudantes durante o semestre letivo de uma universidade pública brasileira, através da aplicação de um questionário composto por questões sociodemográficas, pela Perceived Stress Scale (PSS-14) e por uma adaptação do estudo “Stress no Brasil”. Tal questionário foi aplicado no início e no fim do segundo semestre letivo de 2019 para que fosse possível realizar as comparações. Participaram do estudo 176 acadêmicos do curso de farmácia da universidade. A partir do tratamento dos dados Observou-se um aumento nos níveis de estresse, com as maiores variações para mulheres, acadêmicos na primeira metade do curso e estudantes que utilizam medicamentos psicotrópicos. As principais formas de lidar com o estresse (coping strategies) citadas como as mais utilizadas foram conversar com amigos e familiares (77,84%) e comer em excesso (63,64%).
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