Avaliação do comer intuitivo e fatores associados em universitários brasileiros na pandemia do COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/mu.v31n1p11-26Palavras-chave:
comportamento alimentar, comer intuitivo, COVID-19.Resumo
Esse estudo avaliou o nível de comer intuitivo e os fatores associados em universitários brasileiros durante a pandemia do COVID-19. Trata-se de um estudo observacional transversal realizado via formulário on-line com estudantes de graduação de uma universidade federal do sudeste brasileiro. Foi aplicado o instrumento Intuitive Eating Scale 2 (IES-2). Participaram 876 estudantes, a maioria do sexo feminino (n=647; 73,9%). Morar sozinho (OR=0,356; IC=0,176-0,719; p=0,004), apresentar sobrepeso/obesidade (OR=0,414; IC=0,261-0,656; p<0,001) e comer motivado por “controle de peso” (OR=0,457; IC=0,337-0,618; p<0,001) ou “controle de emoções” (OR=0,178; IC=0,129-0,245; p<0,001) reduziram as chances de uma alimentação mais intuitiva. As motivações por “preferências” (OR=1,565; IC=1,037-2,364; p=0,033), “necessidade e fome” (OR=1,875; IC=1,227-2,865; p=0,004), por “saúde” (OR=1,464; IC=1,011-2,119; p=0,044) e “questões naturais” (OR=1,461; IC=1,086-1,964; p=0,012), favoreceram uma alimentação mais intuitiva. Entender essas associações pode auxiliar no rastreamento de comportamentos alimentares desordenados e estabelecimento de estratégias pautadas em uma alimentação intuitiva, principalmente no contexto de pandemia atual.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Mudanças
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.