Idadismo e autopercepção do envelhecimento: vivências de participantes da USP 60+ no contexto da pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.15603/2176-0985/mu.v31n2p123-137Resumo
O idadismo se expandiu durante a pandemia de COVID-19, fortalecendo a visão homogênea das pessoas idosas como vulneráveis e frágeis. Este estudo objetivou investigar na perspectiva de pessoas idosas a percepção e a autopercepção acerca do envelhecimento e da velhice; o idadismo relacionado às pessoas idosas e; a vivência pessoal do idadismo no contexto da pandemia de COVID-19. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo e exploratório. Foi utilizada uma entrevista com roteiro semiestruturado e questionário baseados na literatura científica. A análise do conteúdo foi feita através da técnica de Bardin e os resultados apresentados através de categorias e subcategorias. Participaram vinte pessoas idosas (sendo dez do sexo masculino e dez do sexo feminino) matriculados na USP 60+. A idade média dos participantes foi de 65.6 anos (a idade mínima foi de 61 anos e a máxima de 72 anos). A maioria (95%) da amostra declarou a existência de idadismo (estereótipos, preconceitos e discriminação) em relação ao envelhecimento e à velhice por parte da sociedade de um modo geral e apenas 5% indicaram que não. Quanto à vivência pessoal do idadismo durante a pandemia, 90% indicaram que não foram vítimas do idadismo e apenas 10% indicaram que foram.
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