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Artigos

v. 45 n. 2 (2023): Comunicação & Sociedade, maio-ago.

Banida por ser trans? Enviesamentos algorítmicos, plataformas e denúncia no Tinder

  • Amanda Nogueira de Oliveira
  • André Luiz Martins Lemos
DOI
https://doi.org/10.15603/2176-0985/cs.v45n2p129-160
Enviado
julho 1, 2024
Publicado
2024-07-25

Resumo

Em julho de 2020, a influencer trans Romagaga publicou um desabafo em vídeo em suas redes sociais divulgando que seu perfil no Tinder havia sido apagado pelo aplicativo.
A influencer acusou a plataforma de transfobia, o que motivou uma série de reações.
Como parte de uma pesquisa de Doutorado em andamento, buscou-se entender se o aplicativo, por meio de uma análise situada da ferramenta de denúncia, poderia ser considerado transfóbico e se existe um padrão material-discursivo de controle de permissão para a expressão de gênero de pessoas trans* nesta plataforma. Entre os resultados, destaca-se que as opções de sinalização no Tinder são genéricas e que, a partir de vieses de gênero da plataforma, podem provocar uma prática de vigilantismo e controle contra perfis dissidentes, sendo necessária uma reformulação que viabilize a contínua auditoria de práticas transfóbicas.