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A partir dos estudos sobre jornalismo e relatos, o artigo pretende reconhecer a atuação de Nellie Bly como uma das pioneiras do jornalismo investigativo e fomentadora do jornalismo subjetivo ao permanecer 10 dias em um hospital psiquiátrico para realizar denúncias de maus tratos contra mulheres ao jornal em que trabalhava ainda no século XIX. Os relatos trazem subjetividades na sua estrutura, mas também apresentam riquezas de detalhes que, no caso em questão, denunciam atividades de biopoder em instituições de isolamento.